A partir deste ano, o Bolsa Família introduzirá a obrigatoriedade do cadastro biométrico para todos os beneficiários, uma medida aprovada pela Câmara dos Deputados em dezembro de 2024.
Essa inovação tem como objetivo principal garantir mais segurança e eficiência na distribuição dos benefícios, ampliando uma prática já comum em outros programas assistenciais.
As melhorias são esperadas não apenas na proteção contra fraudes, mas também na eficiência da administração dos recursos públicos. Com essas mudanças, o programa se alinha a padrões internacionais de gestão de benefícios sociais.
Como a biometria vai impactar o Bolsa Família?
Essa medida deverá reforçar a integridade do programa, reduzindo significativamente a possibilidade de fraudes.
O avanço tecnológico não apenas fortalece o controle dos benefícios, mas também permite uma administração mais moderna e eficiente dos recursos disponibilizados para o amparo social.
Além de aumentar a segurança, o uso da biometria potencializa a eficácia do programa ao melhorar a administração das transferências.
Com a redução das fraudes, espera-se uma gestão orçamentária mais eficaz, direcionando melhor os recursos para aqueles que realmente necessitam, o que pode ampliar o alcance do Bolsa Família.
Passos para o cadastro biométrico
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) será o responsável por coordenar o processo de cadastramento biométrico dos beneficiários do Bolsa Família.
Um cronograma preciso será estabelecido para assegurar que todos realizem o cadastro sem sobrecargas nos pontos de atendimento. É importante que os beneficiários aguardem as convocações oficiais para participar do processo.
Outras mudanças previstas para o Bolsa Família em 2025
Além do cadastro biométrico, outras mudanças significativas estão planejadas para o Bolsa Família a partir deste ano.
Os beneficiários serão obrigados a atualizar seus dados no Cadastro Único (CadÚnico) a cada 24 meses, incluindo a revisão biométrica. Essa atualização contínua visa manter os registros sempre atualizados, em linha com as novas exigências da administração pública.
Outra inovação prevista é a introdução de um novo sistema para o CadÚnico, cujo objetivo é simplificar e unificar a gestão dos dados dos beneficiários.
Haverá também ajustes nos critérios de desligamento do programa, visando uma transição adequada para famílias cuja renda supere meio salário mínimo.