De acordo com previsões meteorológicas, espera-se que até 13 furacões possam se formar este ano no Atlântico, durante o período de junho a novembro. Esta época é crucial para monitorar as tempestades e garantir a segurança das populações costeiras.
A prática de nomear tempestades e furacões com nomes humanos visa facilitar sua divulgação e garantir que as pessoas lembrem e compreendam melhor os alertas emitidos. Tal metodologia contribui significativamente para a comunicação eficaz durante crises meteorológicas.
Essa prática de nomeação começou em 1953, pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Desde então, tornou-se um padrão global, com listas específicas de nomes para ciclones tropicais em diferentes regiões do mundo.
Por que furacões ganham nomes femininos e masculinos?
Desde 1953, os furacões no Atlântico são nomeados seguindo uma lista organizada alfabeticamente, alternando entre nomes masculinos e femininos. A frequência e a intensidade dos furacões nomeados despertaram o interesse de pesquisadores e estudiosos ao redor do mundo.
Em 2014, por exemplo, um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, revelou uma curiosa estatística: furacões com nomes femininos tendem a causar mais mortes que aqueles com nomes masculinos. Segundo a pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), furacões com nomes masculinos causam, em média, 15 mortes, enquanto os femininos levam a cerca de 42 fatalidades.
Quais são as previsões de furacões para 2024?
Com as temperaturas oceânicas elevadas, são previstas até 25 tempestades nomeadas para 2024. Destas, pelo menos 13 podem evoluir para furacões. Esses furacões começam como tempestades tropicais e vão ganhando força ao longo do tempo.
Os furacões deste ano incluem Alberto, Beryl, Chris, Debby, Ernesto, Francine e Gordon. Todos já se formaram no Golfo do México ou próximo a ele. Por exemplo, durante a passagem de Beryl, a tempestade tropical Chris surgiu no leste do México, causando ao menos 5 mortes.
Além disso, o furacão Debby passou pela Flórida, deixando pelo menos quatro mortos, antes de perder força e se transformar em uma tempestade tropical ao chegar à Geórgia.
O que faz um furacão ganhar força?
Furacões ganham força ao se movimentar sobre águas quentes, onde absorvem energia de superfícies oceânicas acima da temperatura normal. Este calor e umidade intensa contribuem para o crescimento e intensificação das tempestades tropicais que podem se transformar em furacões poderosos.
Um exemplo notável é o furacão Beryl, que se intensificou rapidamente enquanto se deslocava pelo Atlântico tropical central. Beryl foi registrado como o furacão mais oriental a se formar no Atlântico tropical em junho, superando marcas anteriores estabelecidas por outros furacões como o Trinidad de 1933.
Como prevenir e se preparar para furacões?
Estar preparado para a temporada de furacões é fundamental para minimizar os impactos destas tempestades devastadoras. Aqui estão algumas medidas importantes:
- Fique atento aos alertas meteorológicos: Monitore as previsões e alertas oficiais emitidos por agências meteorológicas.
- Tenha um kit de emergência: Inclua água potável, alimentos não perecíveis, medicamentos, documentos importantes e equipamentos de primeiros socorros.
- Crie um plano de evacuação: Saiba as rotas de saída e locais seguros para onde você pode ir em caso de emergência.
- Proteja sua casa: Verifique se telhados, janelas e portas estão em boas condições e considere adicionar proteções extras como venezianas para tempestades.
Uma lista de nomes para acompanhar
Em 2024, além dos furacões já nomeados, são esperados mais furacões com nomes como Helene, Isaac, Joyce, Kirk, Leslie, Milton e Nadine. Estes são seguidos por Oscar, Patty, Rafael, Sara, Tony, Valerie e William, completando a lista até o final do ano.
As listas de nomes atuam como um lembrete constante da importância de estar sempre preparado e consciente durante a temporada de furacões. Fique atento às previsões e aos alertas para garantir a segurança de você e de sua família.
