O início de 2025 marcou um momento tenso para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma decisão referente à fiscalização de transações financeiras via PIX desencadeou uma série de críticas de diversas frentes políticas e sociais.
O Planalto tentou implementar uma medida que ampliaria o monitoramento de transações acima de R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, como parte de uma estratégia para combater sonegadores fiscais. No entanto, o desgaste foi notório, com aliados e opositores reagindo fortemente contra a iniciativa.
Informações incorretas e desencontros sobre os efeitos reais da medida contribuíram para aumentar a desconfiança, especialmente entre trabalhadores informais que utilizam o PIX diariamente. Isso resultou em boatos de que o governo estaria taxando os usuários do sistema, o que foi rapidamente negado.
Como as fake news influenciaram o debate e quais foram as reações políticas?
A disseminação de informações falsas desempenhou um papel central nesse episódio.
As redes sociais foram inundadas com alegações de que o governo visava penalizar os trabalhadores informais, assustando especialmente os profissionais da base da pirâmide econômica.
O incidente gerou reações fervorosas dentro e fora da Esplanada dos Ministérios. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, foi enfático ao afirmar que o ocorrido demonstrou uma “fragilidade rara no governo”. (via: G1)
Um caminho incerto
O episódio do PIX, mesmo após sua revogação, deixou um rastro de desafios para o governo vigente.
Com críticas vindas de vários os lados e movimentos internos pressionando por mudanças, o presidente Lula enfrenta um dilema sobre como restaurar a confiança tanto da sua base quanto dos segmentos opositores.