A reforma da previdência de 2019, introduziu significativas alterações no sistema de aposentadoria brasileiro.
As modificações geraram impacto direto nas condições de aposentadoria para aqueles que já integravam o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
As novas regras incluem cinco normas de transição, oferecendo aos trabalhadores a chance de se adaptarem às exigências reformuladas. Tais normas estendem-se até 2031, quando a idade mínima exigida para aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
Com estas novas normas, a busca pela previdência privada tornou-se uma alternativa atraente para complementar a renda no futuro.
A previdência privada como alternativa ao sistema tradicional
Com as transformações implementadas, a previdência privada ganha destaque como alternativa viável para uma aposentadoria segura.
O crescimento no interesse por este modelo é evidente, sendo o montante investido na previdência privada equivalente a 13,4% do PIB brasileiro segundo a Fenaprevi.
Esses planos oferecem benefícios adicionais, como a eliminação de encargos, incluindo o come-cotas, e requerimentos financeiros iniciais acessíveis, partindo de R$ 100 mensais.
Os investidores podem escolher entre tabelas de tributação regressiva ou progressiva, adaptando-se tanto a metas de curto quanto a longo prazo, com a segurança de tributações reduzidas após uma década de investimentos continuados.
VGBL e PGBL
O mercado de previdência privada no Brasil é dominado por dois tipos principais de planos: VGBL e PGBL.
Conforme dados da Fenaprevi, 63% dos contratos estão na modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), enquanto 22% são do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL).
O VGBL é mais indicado para quem não usufrui de deduções fiscais, sendo favorável para aqueles que declaram imposto de renda na forma simplificada. Por sua vez, o PGBL oferece vantagens fiscais para quem declara utilizando o formulário completo.
Estas escolhas impactam diretamente o rendimento e o planejamento de longo prazo dos investidores.
Como planejar a aposentadoria usando previdência privada?
Um planejamento é essencial para garantir que a previdência privada atenda às necessidades individuais de cada investidor.
Especialistas alertam para a importância de alinhar o tipo de plano ao perfil de risco e objetivos financeiros pessoais, evitando escolhas precipitadas, especialmente em questões fiscais e de liquidez a curto prazo.
Em suma, a previdência privada se posiciona como uma sólida escolha complementar à aposentadoria, oferecendo um caminho acessível para estabilidade e segurança financeira.