O asteroide Bennu tem chamado a atenção da comunidade científica por sua trajetória próxima à Terra, levantando preocupações sobre seu futuro impacto.
De acordo com dados da NASA, Bennu pode colidir com a Terra em 24 de setembro de 2182. A cada seis anos, sua passagem próxima ao nosso planeta é uma oportunidade para os cientistas estudarem sua órbita e composições.
Este asteroide possui um potencial destrutivo significativo, trazendo à tona discussões sobre a importância do monitoramento e da pesquisa espacial para prevenir desastres.
O que se sabe sobre o Bennu?
O Bennu é classificado como um asteroide pertencente ao grupo Apollo, frequentemente descrito como um corpo celeste com superfície revestida de rochas e poeira soltas.
Com sua formação datada de cerca de 4,5 bilhões de anos, o Bennu oferece um vislumbre de como o Sistema Solar se originou e evoluiu ao longo do tempo. As análises de sua composição podem revelar informações valiosas sobre os elementos primordiais que contribuíram para o surgimento da vida em nosso planeta.
Por que o Bennu é perigoso?
O asteroide Bennu possui aproximadamente 500 metros de diâmetro e é conhecido por sua composição rica em carbono.
Em caso de colisão com a Terra, a energia liberada seria equivalente à de 22 bombas atômicas, o que destaca a urgência em estudar e desviar sua trajetória. Este impacto, se ocorrer, poderia ter impactos profundos na vida no planeta e na infraestrutura global.
Investigação e preparação
A NASA, com a missão OSIRIS-REx, já tomou medidas para entender melhor sobre o Bennu. Lançada em 2016, esta sonda espacial chegou ao asteroide em 2018, coletando amostras que retornaram à Terra em 2023.
A análise desses materiais é fundamental não só para a defesa planetária, mas também para aprofundar o conhecimento sobre a origem da vida.
As informações obtidas até agora permitem que os cientistas formulem estratégias para desviar objetos celestes potencialmente perigosos, utilizando tecnologia para proteger a Terra e mitigar riscos futuros.
Histórico de impactos de asteroides na Terra
A Cratera de Araguainha, no Mato Grosso, com sua vasta extensão, e a Cratera de Chicxulub, no México, são exemplos de áreas afetadas.
O impacto em Chicxulub é particularmente famoso por seu papel na extinção dos dinossauros. Além disso, o evento em Tunguska, Rússia, em 1908, é lembrado por devastar milhares de quilômetros quadrados de floresta.