Nos últimos anos, a presença de microplásticos no meio ambiente tornou-se uma preocupação global crescente.
Essas pequenas partículas de plástico são onipresentes, encontradas em alimentos e bebidas até no ar que respiramos. No entanto, a descoberta de microplásticos no cérebro humano levanta novas e preocupantes questões sobre os possíveis efeitos na saúde humana.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo identificaram recentemente microplásticos no cérebro de indivíduos que viviam na cidade de São Paulo. Uma pesquisa mostrou que, apesar da proteção natural do cérebro, as partículas de microplástico conseguem atravessar a barreira hematoencefálica, tornando-se uma ameaça potencial à saúde neurológica.
O que são microplásticos?
Os microplásticos são partículas de plástico menores que 5 milímetros, derivadas de grandes fragmentos de plástico degradado ou de microesferas utilizadas em cosméticos e produtos industriais.
Essas partículas podem assumir diversas formas, incluindo esferas, fibras e fragmentos . Sua presença já foi documentada em diversos ambientes e organismos, incluindo seres humanos.
Como os microplásticos penetram no corpo humano?
Os microplásticos entram no corpo humano principalmente por meio da ingestão de alimentos e água contaminados, bem como pela inalação de ar poluído.
Estudos sugerem que as partículas menores, como os nanoplásticos, têm maior facilidade para atravessar barreiras biológicas, alcançando a corrente sanguínea e órgãos específicos.
Quais são os riscos dos microplásticos para a saúde?
A presença de microplásticos no corpo humano está associada a estresse, estresse oxidativo e potencial dano celular.
No cérebro, esses efeitos podem levar a complicações neurológicas. Além disso, as nanopartículas de plástico têm tamanhos comparáveis ao vírus, permitindo interações com componentes celulares e aumentando o risco de toxicidade.
Embora o impacto total dos microplásticos na saúde ainda não seja totalmente compreendido, estudos em animais indicam efeitos negativos. As pesquisas futuras são medidas para determinar os riscos específicos para os seres humanos e estabelecer medidas de proteção eficazes.
Medidas preventivas contra a exposição a microplásticos
Enquanto a pesquisa continua a vender os desafios apresentados pelos microplásticos, algumas ações podem ser tomadas para minimizar a exposição.
Reduzir o uso de produtos plásticos, optar por alternativas sustentáveis e ser cauteloso com alimentos embalados em plástico são passos importantes.
A presença de microplásticos no corpo humano, especialmente em órgãos críticos como o cérebro, sublinha a urgência de compreender melhor seus efeitos sobre a saúde.
Medidas de precaução e maior responsabilidade na produção e descarte de plásticos são essenciais para reduzir essa contaminação silenciosa e prejudicial.