Com a desvalorização do real e a inflação em alta, muitos brasileiros estão buscando alternativas para proteger suas economias e garantir um futuro financeiro mais estável.
Investir no exterior surge como uma estratégia eficaz para quem deseja preservar o poder de compra e mitigar riscos econômicos locais.
Segundo especialistas, a diversificação internacional pode oferecer não apenas proteção contra a inflação, mas também acesso a mercados e setores não disponíveis no Brasil.
Por que investir no exterior é importante?
Investir no exterior não apenas protege contra a inflação local, mas também reduz o impacto de questões macroeconômicas, como instabilidade política e volatilidade cambial. Além disso, permite o acesso a setores diversificados e mercados consolidados, que podem oferecer retornos mais atraentes.
A exposição à variação cambial pode ser significativa, afetando diversos produtos da cesta de consumo dos brasileiros, como alimentos e combustíveis, que são atrelados ao dólar.
Qual é a porcentagem ideal de investimentos no exterior?
A decisão sobre quanto da carteira deve ser alocada no exterior varia conforme o perfil do investidor e seus objetivos financeiros.
Para muitos, uma exposição mínima de 15% pode ser suficiente para se proteger da variação cambial. No entanto, aqueles que planejam morar fora do país após a aposentadoria podem precisar de uma proteção cambial maior.
Além disso, a fase da vida e o tempo disponível para acumulação de capital são fatores importantes a serem considerados.
Quais são os melhores ativos para investir no exterior?
A escolha dos ativos depende do perfil de risco e do horizonte de investimento de cada investidor. Para aqueles com um prazo mais curto até a aposentadoria, a alocação em renda fixa pode ser mais apropriada, enquanto investidores de longo prazo podem se beneficiar de uma maior exposição a ações e ETFs.
O S&P 500, por exemplo, é um índice popular que oferece diversificação e tem historicamente proporcionado bons retornos.
O ouro pode representar uma pequena parte da carteira, servindo como reserva de valor em momentos de incerteza econômica. Já a renda fixa internacional, são títulos de curto prazo que podem oferecer baixa volatilidade e rentabilidade real positiva em dólar.
Em resumo, investir no exterior pode ser uma estratégia valiosa para diversificar a carteira e proteger o patrimônio contra riscos econômicos locais. A escolha dos ativos e a alocação adequada dependem do perfil do investidor e de seus objetivos financeiros a longo prazo.