Recentemente, um fenômeno meteorológico impressionante foi registrado no interior do estado de São Paulo, chamando a atenção de moradores e meteorologistas.
Uma enorme nuvem de tempestade foi avistada em diversas cidades, destacando-se por sua estrutura. A cena foi vista principalmente nas áreas próximas a Sorocaba e Itapetininga, com relatos vindo de municípios como Alambari e Tatuí.
As circunstâncias para a formação dessa estrutura foram propícias devido à presença de uma massa de ar quente que dominava a região. Este tipo de ambiente, caracterizado por altas temperaturas e umidade, é frequentemente associado ao desenvolvimento de tempestades significativas, típicas durante o verão.
Como as supercélulas são formadas?
O fenômeno observado no interior de São Paulo foi identificado como uma supercélula, um tipo de tempestade que possui características únicas.
As supercélulas são tempestades complexas com uma corrente ascendente de ar rotativa, conhecida como mesociclone, que pode originar tornados e causar ventos fortes além de granizo.
Essas tempestades necessitam de condições climáticas específicas, como a existência de cisalhamento dos ventos, onde há variação na velocidade e direção do vento em diferentes altitudes.
Shelf clouds
Além das supercélulas, um tipo particular de nuvem, conhecida como shelf cloud ou nuvem prateleira, também foi observada durante o evento. Essas formações são tipicamente associadas a linhas de instabilidade e são conhecidas por sua aparência distintiva de nuvem de parede.
As shelf clouds se formam quando o ar quente ao nível do solo é empurrado sobre ar mais frio, causando uma condensação rápida que gera a aparência dramática dessas nuvens.
Embora possam parecer ameaçadoras, o maior risco associado a essas nuvens são os ventos fortes que elas podem causar.