Em 2025, o governo federal anunciou mudanças significativas no Bolsa Família, introduzindo o cadastro biométrico como uma medida para fortalecer o controle e fiscalização dos benefícios, além de evitar fraudes.
Este passo visa assegurar que o programa atenda aqueles que realmente necessitam da assistência.
Além do cadastro biométrico, o governo estabeleceu um corte no orçamento do programa, reduzindo valores direcionados e promovendo bloqueios para famílias que não atualizaram seus dados no Cadastro Único.
Cadastro biométrico no Bolsa Família
A partir de março, o cadastro biométrico será um procedimento obrigatório para os beneficiários do programa.
Os beneficiários serão convocados gradualmente, com prioridade para aqueles que ainda não atualizaram seu Cadastro Único.
O cadastro biométrico requer que os beneficiários compareçam pessoalmente a uma unidade do programa para registrar suas impressões digitais.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) está coordenando a implementação desse sistema, e aqueles que não realizarem o cadastro dentro do prazo estipulado podem ter seu benefício bloqueado ou, em casos extremos, cancelado.
Quem pode ser bloqueado ou ter o benefício cancelado?
Os beneficiários que não atualizarem seu cadastro podem ter o benefício bloqueado. Neste mês, mais de 325 mil famílias já enfrentaram o bloqueio por não atualizarem seus dados no Cadastro Único.
Aqueles que forem convocados e não comparecerem ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para verificar e regularizar a situação do cadastro poderão ter o benefício suspenso temporariamente até que a situação seja normalizada.
Em casos prolongados de inatividade ou falha na atualização dos dados, o benefício pode ser cancelado permanentemente.
Orçamento reduzido em 2025
Além das mudanças nas políticas de cadastro, o programa também sofreu uma redução em seu orçamento.
Em 2025, a verba destinada ao Bolsa Família foi de R$ 167 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que o valor de 2024. Mesmo assim, os valores dos benefícios não foram reajustados, mantendo-se em R$ 600, o benefício base, mais os adicionais.
Para os beneficiários, compreender e seguir essas diretrizes é vital para garantir a continuidade do auxílio.